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Mar 24, 2021 - 3 minute read

Quarentena obrigatória deixa internacionais na Madeira

Marítimo e Nacional não autorizaram a ida dos seus internacionais às respetivas seleções com base no quadro profilático em vigor na Madeira, decorrente da pandemia de covid-19, o qual exige, entre outras obrigações, o cumprimento de um período de quarentena domiciliar a todos os viajantes (mesmo os residentes) que desembarquem nos aeroportos do arquipélago. A decisão dos dois emblemas madeirenses, comunicada às federações em tempo oportuno, contou também com o ‘apoio’ da FIFA. A Resolução do Governo Regional n.º 1032/2020, de 26 de novembro de 2020, que já foi prorrogada duas vezes, tornou obrigatório que todos os viajantes residentes no território da Região e que desembarquem nos Aeroportos da Madeira e Porto Santo, em voos oriundos de qualquer território exterior ao arquipélago, tenham de efetuar o segundo teste PCR de despiste ao SARS-CoV-2 entre o quinto e o sétimo dias após a realização do primeiro teste PCR de despiste ao SARS-CoV-2. Adicionalmente, os viajantes estão obrigados a assegurar um período de isolamento profilático no domicílio, mais o integral cumprimento da vigilância e auto reporte de sintomas e das medidas de prevenção da covid-19, compreendido entre o desembarque e a realização do segundo teste. A única exceção a esta obrigatoriedade está prevista para os atletas profissionais enquanto participantes em competição nacional, desde que a viagem seja feita no âmbito da participação da respetiva equipa na competição em causa, como é o caso da I Liga, cujas comitivas deslocam-se inseridas num circuito fechado de e para fora da Região, sendo ainda submetidas as testes regulares. Quando os atletas tiverem de viajar para o exterior da Região não enquadrados neste regime de exceção, na altura do regresso terão de ser submetidos a um isolamento entre cinco a sete dias, situação que os impedirá de treinar e também jogar neste período, em conformidade com as regras estabelecidas pelo Governo Regional. Atenta a esta situação, que não acontece apenas na Madeira (em Inglaterra vigora um regime semelhante), a FIFA, órgão máximo do futebol mundial, achou por bem dar mais poderes aos clubes quanto à decisão de libertar jogadores para as seleções, através da Circular n.º. 1749, de 5 de fevereiro de 2021. Com esta decisão da FIFA, os jogadores passaram a poder ser dispensados da obrigatoriedade de se apresentarem nas respetivas seleções sempre que estejam abrangidos por um período mínimo de quarentena de cinco dias aquando do seu regresso. Foi assim com base no quadro legal em vigor na Madeira, complementado com a posição do órgão internacional, que os clubes não autorizaram a dispensa dos atletas para as convocatórias solicitadas pelas respetivas federações. Em meados de novembro do ano passado, Zainadine (Marítimo) e Witi (Nacional) falharam o jogo entre Moçambique e os Camarões após terem acusado testes positivos para o novo coronavírus, conforme comunicou então a Federação Moçambicana de Futebol. O atleta alvinegro acabou por regressar à Madeira ainda antes do final desse mês, já que os testes seguintes não confirmaram a positividade do primeiro. Mas o compatriota que alinha nos verde-rubros só pôde voltar perto de meados do mês seguinte. Amâncio: Marítimo B, Seleção de Moçambique. Falha jogos com Ruanda e Cabo Verde Amir Abedzadeh: Marítimo, Seleção do Irão. Falha jogo com a Síria (de preparação) Andreas Karo: Marítimo, Seleção de Chipre. Falha jogos com Eslováquia, Croácia e Eslovénia Witti: Nacional, Seleção de Moçambique. Falha jogos com Ruanda e Cabo Verde Rochez: Nacional, Seleção das Honduras. Falha jogos com Bielorússia e Grécia Bambock: Marítimo, Seleção dos Camarões. Falha jogos com Cabo Verde e Ruanda Zainadine: Marítimo, Seleção de Moçambique. Falha jogos com Ruanda e Cabo Verde Kenji Gorré: Nacional, Seleção de Curaçao. Falha jogos com Cuba e São Vicente e Granadinas Nuno Borges: Nacional, Seleção de Cabo Verde. Falha jogos com Camarões e Moçambique Vincent Thill: Nacional, Seleção do Luxemburgo. Falha jogos com Qatar, Irlanda e Portugal