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Apr 5, 2021 - 2 minute read

Valor em comissões quintuplicou

Marítimo e Nacional gastaram um total de 664.600 euros em comissões relacionadas com a transferência de jogadores, entre 1 de abril de 2020 e 31 de março do ano em curso, segundo dados revelados pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), conforme já noticiou o JM na edição do passado sábado.   Se compararmos estes valores com o período homólogo em 2019, os valores apresentam uma subida brutal, praticamente de cinco vezes mais. Isto porque entre 1 de abril de 2019 a 31 de março de 2020, Nacional e Marítimo totalizam 102 mil euros em pagamentos de comissões a intermediários, um valor bem mais baixo do que os 664.600 euros averbados entre 1 de abril de 2020 e 31 de março do ano em curso. Entre abril de 2019 e 31 de março e 2020, o Marítimo esteve envolvido em quatro transações a intermediários, envolvendo quatro atletas. Foram eles Dejan Kerkez, Bambock, Erivaldo e Diego Moreno, totalizando a verba de 97.000 euros.  Já o Nacional, ‘desembolsou’ apenas 5.000 euros, devido à transferência do jogador argentino Marco Borgnino, sendo de realçar que o clube madeirense estava na II Liga, com esse fator a ter grande impacto nas suas transações.  Como se pode ver, são valores bem distintos em relação ao mais recente relatório divulgado pela Federação Portuguesa de Futebol há poucos dias. Nesse período (1 abril de 2020 e 31 de março de 2021) só os verde-rubros pagaram 490.600 euros, ou seja quase o triplo do Nacional, que entre intermediários e transações de atletas pagou 174.000 euros. Esta lista é liderada pelo Benfica, que gastou 20,3 milhões de euros, um valor bem acima do campeão nacional FC Porto, que pagou 15,4 milhões de euros, e do Sporting de Braga, que fechou o ‘pódio' com 9,9 milhões. Estas comissões gastas com intermediários em transferências e outros atos contratuais referem-se a sete jogadores para cada emblema. No caso dos verde-rubros, destaca-se os negócios fechados com a empresa Football Assessoria e Serviços Esportivos (pelo número) e ainda da Gestifute de ‘super-empresário’ Jorge Mendes, que intermediou a ida de Nanu para o FC Porto.