E O vídeo desta mudança, publicado no Facebook da associação, tem 2,4 mil partilhas, 1,4 mil comentários e 15 mil reações positivas, sendo que as melhores reações, para quem meteu mãos à obra neste projeto, são as dos animais que não pararam de abanar as caudas em sinal de satisfação pelas atenções que estavam a receber.De acordo com o relato daquela jornada, tudo começou com a compra dos materiais numa grande superfície, possível graças aos donativos que a instituição recolhe para conseguir levar por diante o seu principal objetivo que é o de “lutar pelos direitos e pelo bem-estar animal”.Os cães viviam acorrentados, num cenário nada digno. Muito antes da compra, os benfeitores tiveram a abertura dos tutores dos cães para poderem entrar na propriedade e fazerem a intervenção.Não sendo possível resgatar todos os animais, a associação diz que estas mudanças estão ao alcance de qualquer pessoa, bastando para isso haver “mãos, bom coração e boa vontade”.”Foi um dia inteiro de trabalho mas agora estes animais estão livres de correntes e têm abrigos em condições. A alegria deles por estarem soltos é emocionante”, afirma Mariana Nóbrega, que em 2003, com apenas 14 anos, começou a resgatar animais até conseguir oficializar a associação em 2014.Concluído o trabalho, que implicou arranjos para os cães não fugirem, a instalação de três casotas e a limpeza do espaço, a associação pensa ter conseguido sensibilizar os tutores e os vizinhos para a necessidade de os cães serem cuidados todos os dias. A fêmea foi esterilizada.