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Mar 10, 2021 - 2 minute read

Santander deixa instalações da Rua João Tavira este ano

Depois da pandemia ter comprometido os planos para 2020, o Santander conta deixar as instalações situadas na Rua João Tavira, onde funcionou a sede do Banif, até ao final deste ano. Segundo apurou o JM-Madeira, a mudança aguarda apenas pela conclusão do processo de licenciamento entregue à Câmara Municipal do Funchal (CMF).

A par com as restrições impostas pela pandemia, a demora poderá também estar relacionada com uma alteração do projeto inicial. O banco deixou cair o conceito de balcão designado de Work Café, um local onde se pode trabalhar, estudar, navegar na internet, fazer reuniões ou assistir a eventos.

A ideia é apostar agora no ‘Agile workplace’, um espaço físico de trabalho que privilegia a metodologia de equipas de trabalho interdisciplinares.

Tal como explicou Vitor Calado ao JM aquando do anúncio da mudança de instalações, subjacente à opção de sair do edifício-sede do Banif, um prédio arrendado à Associação de Socorros Mútuos 4 de Setembro de 1862, está relacionada com a necessidade de aprimorar as condições ao dispor dos clientes.

Na altura, o atual diretor coordenador da rede sul e ilhas do Santander dava também conta da aposta na tecnologia como um componente forte da requalificação do espaço na 31 de Janeiro, outrora alocado à empresa Indutora.

Para além da aposta na modernização dos seus balcões, o Santander traçou, em fevereiro deste ano, o objetivo de alcançar zero emissões líquidas de carbono em todo o Grupo até 2050, para apoiar as metas do Acordo de Paris sobre alterações climáticas.

“Esta ambição aplica-se tanto à atividade própria do Grupo, que desde 2020 é neutra em termos de carbono, como para as emissões de todos os seus clientes decorrentes dos serviços de financiamento, assessoria ou investimento fornecidos pelo Santander”, anunciou o banco.

Para conseguir esta meta e facilitar a transição para uma economia de baixo carbono, o Santander vai alinhar a sua carteira de geração de eletricidade ao Acordo de Paris, deixando até 2030 de prestar serviços financeiros a clientes de geração de energia elétrica, cujas receitas dependam mais de 10% do carvão térmico.