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Apr 30, 2021 - 2 minute read

Santa Cruz recorre à Cruz Vermelha

Transporte de doentes
A Câmara Municipal de Santa Cruz (CMSC) está a preparar um protocolo com a Cruz Vermelha Portuguesa para assegurar o transporte de doentes não urgentes do seu concelho. O assunto será apreciado já na próxima reunião de Câmara. Ou seja, na próxima quinta-feira, sendo que, abordado pelo JM, Filipe Sousa disse não poder divulgar, para já quais os termos do protocolo. Ao certo, não se sabe também quantos serão abrangidos pelo acordo. “São os que precisarem de recorrer a este serviço, por falta de resposta do SESARAM”, adianta. Filipe Sousa afirma que a Autarquia tem recebido várias reclamações relativamente ao serviço prestado pelo Serviço Regional de Saúde da Madeira, pelo que decidiu avançar com mais este serviço social na área da Saúde, tal como já o fez com o apoio a pequenas cirurgias, consultas e exames médicos. “Tudo por falta de resposta do SESARAM”, afiança. Questionado sobre as razões da escolha da Cruz Vermelha Portuguesa não os bombeiros do concelho, o edil sublinha que estes “estão vocacionados para emergências e não podemos comprometer a emergência em prol deste serviço”. No entanto, admite que, pontualmente, o Corpo de Bombeiros Sapadores de Santa Cruz já realizou este tipo de serviço. “Mas o que se pretende é que os nossos sapadores desempenhem com eficácia, como tem vindo a acontecer até agora, a sua função, que é a emergência”, acrescenta em declarações ao JM. O serviço, conforme frisa ainda o edil de Santa Cruz, vai ser gratuito para a população. Já sobre o valor do protocolo assinado entre a Autarquia e a delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, Filipe Sousa diz que “é uma verba que sai do valor que já está orçamentado para as funções sociais que o Município tem vindo a implementar e que já ultrapassou os quatro milhões em todos os programas sociais”. Nesta primeira fase, afirma ainda o autarca, “este protocolo tem um valor consignado de cinco mil euros, que será reforçado a qualquer momento atendendo às necessidades”.