O secretário regional de Economia reagiu hoje à notícia avançada na passada semana, pelo Expresso, de que o empréstimo recebido em 2019, da parte de César do Paço, financiador do Chega, não foi incluído na declaração de rendimentos apresentada ao Tribunal Constitucional, afirmando estar “de consciência tranquila” . “Eu vivo num estado democrático em que tenho obrigações, mas também tenho direitos, e acho que depois da poeira que se lançou, de algumas falsidades, devo, no recato e no respeito das instituições, prestar as devidas informações à quem de direito”, disse Rui Barreto, à margem de uma visita a uma empresa de equipamentos de hotelaria. O governante sublinhou que já prestou essas mesmas informações, justificando as razões pelas quais fez as declarações nos moldes em que fez. Barreto acrescentou que se tiver de fazer alguma alteração assim o fará, que a guardará o tempo da justiça “com o recato que é devido”. “Podem dizer o que quiserem, podem escrever o que quiserem, podem ofender o que quiserem, podem vomitar o que quiserem na comunicação social ou nas redes sociais. Sei o que fiz, porque o fiz, e se for caso de ter de alterar alguma situação, também o farei”, acrescentou.