O Nacional atravessa um momento delicado no campeonato, com cinco derrotas seguidas, mas o treinador dos madeirenses, Luís Freire, garante que tem confiança absoluta no seu trabalho. “A confiança vem do trabalho, do acreditar em nós e eu sempre acreditei muito em mim. Mal seria, com tudo aquilo que eu passei na vida, em termos de futebol, se eu não acreditasse em mim. Há sete ou oito anos estava no Ericeirense e agora estou aqui”, defendeu Freire, em conferência de imprensa que serviu de antevisão ao jogo de amanhã, diante do Gil Vicente, a partir das 20h30, acrescentando que não precisa de ninguém a acreditar no mesmo. “Não preciso de ninguém a acreditar em mim. Preciso de mim, dos meus jogadores e de quem trabalha comigo e de resto não preciso de ninguém”, sustentou. Luís Freire, afirmou ainda que deseja uma equipa “com o equilíbrio emocional certo” na deslocação a Barcelos. “Neste momento, qualquer derrota pode deixar o grupo mais triste e as derrotas custam sempre. Neste momento não vale a pena estar a ‘lamber feridas’, nem olhar para trás. Temos 21 pontos e continua tudo muito equilibrado na tabela e essa é a realidade e nós nunca caímos na zona de despromoção e estivemos muito próximos dos dez primeiros”, começou por dizer Luís Freire. Em suma, considera que continua tudo “igual naquilo que são as emoções ligadas à tabela classificativa”. Adianta que “quem for mais forte emocionalmente, vai conseguir os objetivos”.