Duzentos e oito trabalhadores da Madeira e Porto Santo viram, ontem, a regularização 
dos seus salários. Ontem Neli Azevedo, da Comissão de Trabalhadores da Groundforce na Madeira confirma ao JM que os salários em atraso dos trabalhadores estão todos regularizados. Situação que aconteceu ontem de manhã, muito embora alguns trabalhadores tenham recebido transferência bancária ainda na última sexta-feira (por terem conta domiciliada no mesmo banco da entidade pagadora). Na Madeira e no Porto Santo, eram 208, os profissionais que tinham verbas em atraso por receber devido à incapacidade da empresa e do seu maior acionista para assegurar os vencimentos dos cerca de 2400 funcionários em todo o país. A 11 de março, mais de cem profissionais estiveram em manifestação no Aeroporto da Madeira. Este pagamento dos salários do último mês de fevereiro foi conseguido depois do acordo realizada na última quinta-feira e fechada na sexta, entre a Administração da Groundforce e a TAP, que prevê a venda à companhia aérea, num valor se sete milhões de euros, os equipamentos da empresa de ‘handling’ (assistência nos aeroportos), que passa a pagar à TAP pelo aluguer daquele material. A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português e que é acionista minoritário e principal cliente da empresa que presta assistência nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.