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Apr 24, 2021 - 2 minute read

GR lamenta falta de solidariedade do País e UE

O vice-presidente do Governo Regional, o secretário regional de Economia e o presidente do IDE presidiram ontem à cerimónia de validação dos termos dos contratos do sexto aviso do ‘SI Funcionamento’, que reuniu mais 25 empresários. Na ocasião, Rui Barreto lembrou que, desde a passada terça-feira, está disponível “mais um apoio totalmente a fundo perdido”, o MeP-RAM, dirigido às micro e pequenas empresas até 49 trabalhadores.
“Desde o início da pandemia, o Governo já empregou cerca de 168 milhões de euros no apoio às empresas e está a preparar outros apoios para que os empresários possam, na medida do possível, manter as atividades abertas e encontrar instrumentos de capitalização das vossas empresas”, sublinhou o governante, que lamentou a falta de solidariedade do Governo da República, mas também das instâncias europeias. “Mais poderíamos ter feito, mas quer as instituições nacionais, quer as instituições europeias, não só não têm prestado a devida solidariedade, como também não têm empregado a rapidez e a celeridade com que o Governo Regional o tem feito. Se nós tivéssemos a solidariedade nacional e a solidariedade europeia, mais teríamos feito”, lamentou. Rui Barreto frisou que o Governo Regional continua a dar o seu melhor, lembrando que, na Madeira, não encerraram as atividades económicas, “ao contrário do que aconteceu no continente”. “Equilibrámos a gestão da saúde pública com a nossa economia”. Já o vice-presidente do Governo Regional informou que as primeiras verbas da reprogramação de fundos comunitários do REACT vão ser disponibilizadas em julho.
“Depois temos as verbas do PRR, que contamos que em outubro a Madeira possa começar a receber os primeiros adiantamentos. Estamos a trabalhar, também, na reprogramação do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027”.
Segundo Pedro Calado, através dos três programas (REACT, PRR e Quadro Financeiro Plurianual), nos próximos anos, vão ser derramados 1.900 milhões de euros na economia e nas empresas da Madeira. “Uma fatia muito significativa, superior a 600 milhões de euros, estão destinados à modernização das empresas”, destacou.
“As verbas do PRR não servem para cobrir custos fixos das empresas, porque a União Europeia não o permitiu, por isso é que estamos a reafetar estas verbas, neste momento, ao Funcionamento”, explicou.