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Mar 12, 2021 - 2 minute read

Cidadão apela à publicação do subsídio de mobilidade

Paulo Farinha apela ao Governo da República, no âmbito do PRR, à publicação da portaria de regulamentação do subsídio de mobilidade marítima aprovada em 2015 na AR. A consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que terminou na passada segunda-feira, contou também, no que à Região diz respeito, com a participação de pelo menos um cidadão.Paulo Farinha, conhecido entusiasta dos navios e acérrimo defensor da ligação marítima entre a Madeira e o continente através de navio ferry, achou que não podia deixar de passar esta oportunidade para, no âmbito de um documento estratégico para o país, vincar algo cuja importância para a Região é para ele inegável.O texto que submeteu à apreciação do Governo República, em tom de manifesto, de que deu conhecimento ao JM, é, como refere o autor no primeiro parágrafo, um “apelo e um acto de resiliência veemente cívico, e justo, em prol de Portugal insular”.Para o administrador do grupo ‘Ferry, Estrada da Liberdade’, no Facebook, a portaria de regulamentação do subsídio de mobilidade marítimo, aprovado em 2015 na Assembleia da República, é a condição essencial à mobilidade marítima dos residentes na Região e apela, por isso, à publicação do diploma.Apoiado no conhecimento que tem do setor, Paulo Farinha está convencido de que o referido subsídio “potenciará o interesse de um possível armador de navios ferry” e a consequente realização de “viagens regulares” entre a Madeira e o continente.Intervindo também em nome de outros madeirenses e estrangeiros residente que consideram inaceitável a dependência do transporte aéreo (ainda que subsidiado pelo Estado), o autor da proposta lembra que esta é uma limitação às pessoas com fobias e à “liberdade de transportar bens pessoais e comerciais, transporte de animais domésticos”, entre outras.“O transporte marítimo, desejavelmente por via de navio ferry, é fundamental para o desenvolvimento socioeconómico da Madeira, perante tal, o subsídio de mobilidade marítimo devidamente regulamentado será importante, a exemplo do que acontece nas outras ilhas europeias, por exemplo, as vizinhas ilhas das Canárias”, sublinha.Paulo Farinha diz que embora os não residentes, onde se incluem os emigrantes, turistas nacionais e estrangeiros, não sejam abrangidos pelo referido subsídio terão como vantagem uma alternativa ao transporte aéreo.Na consulta pública, outros contributos foram apresentados pelo Governo Regional, pelo PS-Madeira e pela a autarquia de Câmara de Lobos.FOTO JOANA SOUSA