André Pereira é um nome em ascensão na prática do windsurf, nomeadamente na categoria IQ Foil. Depois de evoluir na classe RSX com bons indicadores, o jovem madeirense compete agora na nova categoria IQ Foil, que será classe olímpica, com destaque para o segundo lugar conquistado no campeonato nacional de windsurf em agosto de 2020. “A categoria mudou para IQ Foil, onde a prancha toca pouco na água. Realizei o campeonato nacional onde acabei em segundo lugar e ainda algumas provas internacionais, onde competi em Espanha”, explicou, realçando que terminou em 15.º lugar em 35 velejadores, numa prova realizada em Cádiz (Espanha), no início do ano, competindo novamente na mesma localidade espanhola em setembro de 2020, onde terminou em 7.º lugar.
André Pereira, sem grande atividade devido à pandemia, esteve em atividade entre 15 de fevereiro e 28 de março deste ano, evoluindo em Cádiz (2 semanas), Vilamoura (também cerca de duas semanas) e ainda Santa Pola, onde conseguiu ter alguma atividade competitiva.
Praticante de windsurf há “5 ou 6 anos”, André Pereira tem como objetivo “ir ao Jogos Olímpicos de 2024”, inspirando-se no seu treinador, João Rodrigues, para conseguir esse objetivo.
“Sim claro, ele é uma inspiração, pois é o português com mais presenças nos Jogos Olímpicos. Ele não exige isso de mim, mas claro que tem esse desejo e eu quero trabalhar para isso”, disse o jovem velejador ao JM.
Em relação aos custos da modalidade, André Pereira admite que a mesma tem “custos elevados”, sendo difícil por vezes “encontrar patrocinadores” para viabilizar os custos em material.
Para já, André Pereira está a treinar, tendo os Jogos Olímpicos como objetivo de longo prazo e o mundial de IQ Foil, na Suíça, agendado para agosto.
“Sim vou ao mundial. Vai ser bom para continuar a minha experiência e somar mais competição em grandes eventos internacionais”, rematou o jovem atleta, sendo apontado como uma promessa no windsurf nacional.