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May 1, 2021 - 2 minute read

Albuquerque concorda com inquérito da PGR

O presidente do Governo Regional disse ontem, à margem da inauguração de uma nova loja de serviços no Caniço, concordar que seja esclarecida toda a questão que envolve o secretário regional de Economia, Rui Barreto, na sequência do caso que o envolve a um empréstimo não declarado às finanças. Questionado pelos jornalistas acerca da notícia do Expresso desta sexta-feira que dava conta da abertura de um inquérito por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o que terá sucedido em 2019 (transferência de dinheiro por parte do atual financiador do Chega, César do Paço para as contas pessoais de membros do CDS, incluindo a de Rui Barreto), o presidente do Governo Regional disse concordar com o apuramento da verdade, “até para não haver especulação e jogadas político-partidárias neste contexto”. “Se há dúvidas, acho que esse inquérito deve ocorrer", afirmou sobre o assunto.

Outra das questões colocadas na ocasião ao chefe do Executivo madeirense foi sobre o fim do estado de emergência e início da situação de calamidade.

Miguel Albuquerque explicou que situação calamidade permite assegurar as medidas preventivas e profiláticas de contenção das pandemias, designadamente todas as regras para os serviços e estabelecimentos e também o próprio recolher obrigatório, explicando que aquilo que está em causa neste momento “não é uma violação dos direitos de circulação, mas sim restringir parcialmente o direito de circulação no sentido de garantir um valor maior e que é o direito à vida e à saúde das pessoas”.

Sobre o comportamento da população em geral, o chefe do Executivo madeirense reconheceu ainda que esta tem sido “exemplar” e “civicamente louvável”.

“As pessoas sabem que nós tivemos desde janeiro a nossa sociedade a funcionar” e isso, na sua opinião, deveu-se a duas circunstâncias: ao recolher obrigatório e ao “comportamento civicamente louvável das pessoas”, reforçou.