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Apr 22, 2021 - 3 minute read

Vitória do pragmatismo e da coesão defensiva

O Marítimo venceu ontem o Rio Ave por 1-0, com um golo solitário de Joel Tagueu. Os verde-rubros foram pragmáticos e fecharam a baliza perante o domínio vila-condense, saindo dos lugares de despromoção direta. Por Daniel Faria O Marítimo venceu ontem o Rio Ave por 1-0, de forma pragmática, nos Barreiros, com um golo solitário de Joel aos 12 minutos. A vitória permite aos madeirenses a fuga dos lugares diretos de despromoção, situando-se no 16.º lugar, que obriga a disputar o play-off. Com várias alterações no onze em relação à jornada anterior, em que jogou com o Belenenses SAD - com as entradas de Zainadine, Léo Andrade, China e Guitane, para as saídas de Andreas Karo, Marcelo Hermes, Lucas Áfrico e Jean Irmer -, o Marítimo entrou de forma assertiva no encontro. Logo no primeiro minuto, exigiu-se o castigo máximo, após Alipour ser derrubado pelo guardião polaco Kieszek. Após revisão do VAR, o jogo prosseguiu, sem nada a assinalar. Com uma entrada expedita, o Marítimo viria a chegar ao golo cedo, ao minuto 12, numa jogada bem desenhada. Guitane solicitou Alipour na profundidade, que na cara do guardião ofereceu o tento ao companheiro camaronês, Joel, que apontou o seu 7.º golo na presente edição da Liga. Os vila-condenses reagiram prontamente, com um cabeceamento de Tarantini a rasar o ferro da baliza de Amir, ao minuto 14, para no minuto seguinte por pouco não sofrer o segundo, com Guitane a aproveitar-se de um atraso mal calculado de Pelé, falhando na cara de Kieszek, com uma boa defesa do guarda-redes polaco. O Rio Ave encostou o Marítimo às cordas na procura de pelo menos resgatar o empate, que por pouco não surgiu pela cabeça de Fábio Coentrão, que intercetou um mau alívio do internacional moçambicano Zainadine, mas que acabou a errar a mira. Destaque ainda para uma boa jogada de entendimento, mesmo no cair do pano da primeira parte, no corredor direito maritimista, com Cláudio Winck, servido por Edgar Costa, a cabecear com estrondo no poste da baliza dos visitantes, recolhendo para intervalo a vencer pela margem mínima. Na segunda metade, o Rio Ave teve a oportunidade de igualar as contas, após alguma confusão na grande área dos madeirenses, com algumas tentativas de remate contidas pela defesa da casa. Julio Velázquez realizou todas as substituições em apenas 10 minutos, forçado em duas ocasiões por problemas físicos de Pelágio e René Santos. O conjunto visitante dominou as incidências da etapa complementar, a ‘cheirar’ o golo em dois lances espaçados em apenas um minuto.Aos 85, livre de Meshino para Santos ao segundo poste acertar na malha lateral da baliza de Amir, que no minuto seguinte voltou a ser salvo, desta vez pelo poste a um remate de Guga. O Marítimo acabou por garantir três importantes pontos na luta pela manutenção, num encontro marcado, positivamente, pela ausência de ações disciplinares e pela coesão defensiva e pragmatismo dos verde-rubros, que souberam suster o ímpeto dos vila-condenses, que dominaram grande parte do encontro.