Foi com quase uma hora de atraso que André Ventura entrou no auditório do hotel Vila Galé, em Santa Cruz, onde era aguardado por cerca de seis dezenas de apoiantes do Chega. Poucos minutos antes, aos jornalistas, o líder do partido - que apresentou a demissão após as Eleições Presidenciais, mas que concorre sozinho para as internas do partido - frisou que conquistar um lugar na Assembleia Legislativa da Madeira é um dos grandes objetivos.

“O Chega está num processo de eleições internas e uma das estruturas mais importantes é a da Madeira, por isso quisemos ter aqui uma das quatro sessões de esclarecimento”, explicou.

“A Madeira será o palco de uma das batalhas políticas mais importantes que iremos travar”, disse ainda, lembrando que o parlamento madeirense é o único sem representação do partido, ao contrário do que acontece nos Açores e na Assembleia da República.

Promessa de grande concentração nas ruas contra Ana Gomes

Ainda antes de entrar na sala, André Ventura fez questão de manifestar aos jornalistas o repúdio pelas declarações de Ana Gomes, acerca de uma eventual ilegalização do Chega e de uma colaboração policial internacional para investigar o partido.

“Não temos nada a esconder”, atirou o líder do partido de extrema direita, prometendo que “o Chega vai responder muito veementemente, com presença na rua, a um dos maiores atentados à democracia desde o 25 de Abril”.

Sem querer adiantar pormenores, Ventura assegurou será feita “uma grande concentração na rua, numa data a revelar em breve”.