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Mar 3, 2021 - 2 minute read

Vários polícias apedrejados na noite de terça-feira em bairro de Oeiras

Vários polícias foram apedrejados na noite de terça-feira no bairro dos Navegadores, na freguesia de Porto Salvo, em Oeiras, no decorrer de uma ação de fiscalização, depois de, na madrugada, dois elementos policiais terem sido agredidos no mesmo local. Em informação avançada hoje à agência Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) explicou que o incidente ocorreu pelas 21:00, após os moradores se terem apercebido da presença policial.

“Os cidadãos não receberam da melhor maneira os agentes, porque dirigiram pedras, petardos e garrafas com ácido muriático [ou ácido clorídrico] contra os elementos policiais que lá estavam”, adiantou fonte do Cometlis.

Sem conseguir quantificar o número de polícias no local, a fonte disse que, no bairro, estavam “algumas equipas” e “houve necessidade de pedir reforço, por causa da hostilidade por parte dos cidadãos”.

De acordo com a PSP, ainda estão a ser levadas a cabo diligências, frisando que, até ao momento, não foi identificada ou detida qualquer pessoa.

A polícia recordou ainda que não há feridos registar – nem civis, nem policiais –, havendo apenas alguns danos materiais em viaturas policiais.

Pelas 01:00 do mesmo dia, a PSP deteve três homens de 24, 26 e 50 anos, pelos crimes de agressão a agente de autoridade, resistência e coação e injurias.

Segundo fonte do Cometlis, os polícias foram “mal recebidos” pelos moradores do bairro, após uma denúncia de que se encontrava um homem a gritar na via pública.

“O senhor foi bastante agressivo para os elementos policiais e acabou mesmo por agredir um polícia”, referiu a PSP, acrescentando que, quando o homem foi imobilizado, os familiares e outros moradores do bairro cercaram a patrulha.

De acordo com a PSP, acabou por haver uma “contenda” entre a polícia e os cidadãos.

“Houve necessidade de chamar reforços. Há dois elementos policiais que acabaram por ser agredidos. No total desta ocorrência, temos três detidos por resistência e coação, ameaças de morte. Serão todos da mesma família”, ressalvou o Cometlis.