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May 6, 2021 - 3 minute read

UMa já diplomou mais de 12 mil alunos

Em 33 anos, a Universidade da Madeira já diplomou, em todos os graus e em cursos técnicos, mais de 12 000 alunos. O número foi revelado esta tarde pelo seu reitor, Sílvio Fernandes, na cerimónia do Dia da Universidade que decorreu no Colégio dos Jesuítas, no Funchal. Na sua opinião, estes números “traduzem parte da dimensão que a Universidade atingiu ao longo da sua ainda recente história de instituição que, na sua função educativa, forma quadros profissionais especializados ao nível do ensino superior” e interessam não só “pela qualidade e pelo impacto que esta formação teve no desenvolvimento social, cultural, económico e científico da nossa Região”, mas também “por aquela que passou a ser a sua marca no âmbito das profissões que os nossos diplomados exercem, tanto na Região, quanto no País e no Mundo” e “pela memória que a UMa deixa indelevelmente gravada na sociedade”.

Considerando ser fundamental haver “uma ação de intervenção permanente” junto dos estudantes, “mantendo-os motivados, focados nos seus estudos, e empenhados e participativos na vida da instituição”, Sílvio Fernandes enumerou ainda uma série de medidas que disse defender no seu programa de candidatura e que considera “fundamentais” implementar ou manter, como é o caso do fundo de apoio de emergência e as bolsas financiadas por outras entidades ou o regime tutorial, “para melhorar a integração dos estudantes e o seu desempenho académico”.

“A monitorização e acompanhamento dos estudantes com necessidades educativas especiais; o apoio ao Polo de Emprego na Penteada e ao Observatório do Emprego e Formação Profissional; a promoção e reforço do empreendedorismo e da parceria com a Startup Madeira; a promoção do mérito de que é exemplo a Distinção Alumni; a ligação aos antigos estudantes; o apoio à formação dos candidatos ao concurso dos maiores de 23 anos; o envolvimento dos estudantes em atividades de investigação; a luta pelo reforço das transferências do Orçamento do Estado, no âmbito dos Serviços de Ação Social; e nestes, a promoção da eficácia dos serviços prestados”, fora, outras das medidas apontadas.

Disse também que deve ser promovido o incentivo para que os antigos estudantes se associem à Universidade. “Estar na Universidade durante a formação, seja ao nível dos ciclos conferentes de grau, seja ao nível de outras graduações, é uma experiência marcante, todos temos consciência disso, mas não deixa de ser uma experiência “episódica” no tempo de uma vida. Para que não se perca a ligação à Universidade, apelo a este sentimento de pertença, para fazer sentir a necessidade de regresso. Pode esse reencontro com a Universidade ser realizado através da participação nas atividades da Associação de Antigos Alunos ou da integração em planos de formação ao longo da vida”. sugeriu.

Garantindo a aposta nas pós-graduações, o reitor falou ainda da intenção de criação de mestrados da área de Gestão e Economia, da Faculdade de Ciências Sociais, e de Psicologia, da Faculdade de Artes e Humanidades.

Por forma a captar mais alunos de fora (atualmente esta captação anda à volta de 40%), o reitor anunciou que serão reforçadas as campanhas de divulgação da oferta formativa nas escolas e em feiras, através de ações presenciais e digitais.

Relativamente aos países da CPLP e da Diáspora Madeirense, o reitor revelou que “existem boas perspetivas de podermos ter estudantes de S. Tomé e Príncipe e de Cabo Verde, no âmbito da celebração de protocolos de mobilidade de estudantes e também nos termos habituais de concursos para estudantes internacionais”.