Dados da Direção Regional de Estatística da Madeira emitidos nesta quinta-feira dão conta de apenas 11.200 hóspedes para um total de 57.000 dormidas. De acordo com a estimativa rápida divulgada, em fevereiro de 2021, o setor do alojamento turístico deverá ter registado a entrada de 11,2 mil hóspedes e a realização de 57,0 mil dormidas, o que corresponde a variações homólogas de -88,8% e ‑90,3%, respetivamente (-76,0% e -77,5% em janeiro, pela mesma ordem).

Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico apresentam um decréscimo de 92,6% relativamente a fevereiro de 2020, uma variação mais penalizadora que a verificada a nível nacional (-87,7%).

As dormidas de residentes em Portugal terão diminuído 73,7% (-57,8% em janeiro) atingindo as 17,3 mil e representando 30,3% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 92,4% (-79,8% no mês anterior), situando-se em 39,8 mil. Os hóspedes entrados com residência no País terão sido 6,8 mil, o que se traduz num decréscimo de 70,2% (-56,0% em janeiro) estimando-se os hóspedes não residentes em 4,4 mil (recuo homólogo de 94,3%, mais pronunciado que no mês anterior em que foi de 81,6%).

No País, em fevereiro de 2021, o mercado interno (peso de 69,8%) contribuiu com 329,9 mil dormidas, o que representou um decréscimo homólogo de 74,8% (-61,0% em janeiro). As dormidas dos mercados externos diminuíram 94,4% (‑87,2% no mês anterior) e não ultrapassaram as 143,0 mil.

Na Região, os principais mercados emissores de não residentes apresentaram quebras bastante significativas nas dormidas no respetivo mês. O mercado britânico foi o que registou a quebra mais acentuada com -96,2% de dormidas (‑92,2% em janeiro), seguido do alemão com -92,1% (-58,5) e do francês com -89,8% (-75,4% no mês anterior).

Em fevereiro, 67,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. A hotelaria contabilizou, no mês de referência, 42,6% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (58,8% em janeiro).