Milton Mendes poderá ter hoje a derradeira oportunidade para reconduzir [email protected] São já seis, as derrotas consecutivas para a I Liga do Marítimo. Se a estas, juntarmos o jogo frente ao Estoril-Praia, para a Taça de Portugal, passam a sete jogos com o sabor ‘amargo’ da derrota e fazendo as contas, Milton Mendes, treinador dos ‘verde-rubros’, tem pouca margem de manobra e uma derrota, ou mesmo um empate, diante do Portimonense, poderá ter consequências para o técnico brasileiro.Resumindo, o Marítimo precisa de vencer o Portimonense para fugir ao último lugar da tabela classificativa, até para ‘respirar’ um pouco melhor, pois, a concorrência de seu nome Boavista, Famalicão e Farense, não foram além de uma derrota, no caso dos ‘axadrezados’ e de um empate, entre algarvios e famalicenses, situações que poderão servir de motivação extra para o conjunto insular.A semana de trabalho decorreu sobre brasas, com muitos protestos da massa associativa, situação que motivou mesmo a presença da PSP no Complexo Desportivo de Santo António e ainda uma conferência de imprensa conjunta de Carlos Pereira e de Milton Mendes e ainda do capitão de equipa Zainadine, que teve como principal objetivo deitar um pouco de água na fervura, num ambiente, já de si muito tenso.É certo que Carlos Pereira deixou uma palavra de confiança à equipa técnica, no entanto, uma derrota poderá ditar o fim da linha para o atual treinador da equipa madeirense.Nesse sentido, deduz-se que para o Marítimo, hoje em Portimão, só a vitória interessa, por forma a que o ambiente fique mais desanuviado, isto perante um adversário que também não está ‘descansado’ em termos de tabela classificativa e que luta diretamente com os madeirenses por uma posição bem mais confortável em termos pontuais.A tudo isto, juntam-se as muitas ausências no plantel, como são os casos de Charles, Fábio Ferreira, Rodrigo Pinho e também de Soderstrom, devido a problemas físicos a que se junta, Edgar Costa, que está em isolamento profilático, ou seja… as dificuldades em Portimão serão mais do que muitas.