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Mar 24, 2021 - 2 minute read

“Temos de evitar uma tragédia social de largas proporções”, Sérgio Gonçalves

No arranque dos trabalhos no plenário madeirense, nesta manhã de quarta-feira, coube a Sérgio Gonçalves abrir as hostilidades, com uma intervenção que abordou a atualidade madeirense, com números dramáticos, implicitamente implicando os resultados da crise pandémica às políticas do Governo Regional. “Estamos num momento crucial do combate à pandemia”, começou por dizer o deputado do PS, relevando que “a par da saúde, temos de assumir como máxima prioridade a recuperação da nossa economia”.

Sérgio Gonçalves alerta que “não podemos permitir que nos atire para uma crise sem paralelo”, manifestando a sua preocupação porque “somos a região do país com a mais alta taxa de desemprego no último trimestre de 2020”, sendo que “apenas o Algarve se assemelha”.

“Mais de 20.000 pessoas inscritas no Desemprego em fevereiro de 2020”, refletindo um aumento de “34%”, enquanto nos Açores, disse Sérgio Gonçalves, “há apenas 7.000 desempregados”. A este dado, Sérgio Gonçalves acrescentou a “quebra histórica do PIB, em 34%, enquanto no todo nacional a queda ficou-se pelos 7%”.

O deputado do PS diz que “mais importante do que como chegamos aqui é o que faremos a partir daqui, como ajudar as empresas a sobreviverem e evitar uma tragédia social de largas proporções.

Sérgio Gonçalves releva que são necessárias “medidas efetivas, não basta assinar contratos se o dinheiro não chega às empresas. Não é honesto pedir apoio ao Governo Regional e receber apenas uma palmadinha nas costas”.

Desmontando um a um os apoios que foram implementados na Região, Sérgio Gonçalves exalta que “o único apoio que verdadeiramente funcionou foi o lay-off simplificado, uma medida nacional que já aplicou 40 milhões de euros”.

Entre as inúmeras soluções evocadas, Sérgio Gonçalves relevou que “uma parte substancial da verba do Plano de Recuperação e Resiliência deve ser encaminhada para o apoio às empresas”, defendeu.