O presidente do Governo Regional admitiu estar preocupado com o futuro da SDM, afirmando que têm de ser garantidos os meios para que a empresa continue a ser competitiva.  À margem de uma visita à empresa  Indutora, no Parque Empresarial da Zona Oeste, em Câmara de Lobos, Miguel Albuquerque frisou que o objetivo “não é saber quem vai ser o administrador, é saber como é que a SDM se vai manter competitiva”.

“Isto é tudo muito bonito, a Região ser detentora de 100% do capital, mas se a Região não tiver uma estrutura competitiva, dinâmica, flexível, com capacidade de concorrer com as outras praças, ficamos todos a perder”, disse. “Temos de tomar também uma decisão sobre qual o modelo para a gestão que permite essa flexibilidade e essa capacidade de atrair bons quadros para trabalhar na SDM, porque o grande objetivo é trazer ‘know how’, capital, investimento e garantir postos de trabalho.” Admitindo estar" preocupado" com a “ideia de ficar uma empresa pública, morosa, sem capacidade de ir buscar investidores, ou de atrair bons quadros”, Albuquerque afirmou que esse seria “o fim da SDM”.

“Têm de ser garantidos os meios para que a SDM continue a ser competitiva, porque ter ali um emplastro público não vale a pena”, finalizou.