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Mar 22, 2021 - 2 minute read

Sucessão de Freire em contrarrelógio

O Nacional oficializou a saída de Luís Freire, conforme antecipou o JM na sua edição de ontem. Agora, a direção terá que encontrar o sucessor de Luís Freire, tendo cerca de 15 dias para resolver essa questão, aproveitando a paragem do campeonato para as seleções. Luís Freire consiste na 12.ª ‘chicotada’ esta temporada na I Liga, alargando o leque de técnicos demitidos.
A carreira de Luís Freire como treinador principal começou no Ericeirense, seguindo-se passagens pelo Pêro Pinheiro, que levou ao Campeonato Nacional de Seniores (atual Campeonato de Portugal). Seguiu-se o Mafra, que conduziu à II Liga, naquela que era a quinta promoção da curta carreira. Em 2018/19, Luís Freire esteve ao serviço do Estoril Praia e acabou por deixar o clube em janeiro de 2019, depois de uma série de resultados negativos. Após seis derrotas consecutivas, o Nacional ocupa o 15.º posto, com 21 pontos, um acima da ‘linha de água’, após cinco vitórias, seis empates e 13 derrotas esta temporada na I Liga. Na linha de sucessão de Luís Freire, está Sérgio Vieira, ex-treinador do Farense que tem sido apontado como o sucessor de Freire com insistência. Até o processo estar concluído, Rui Mâncio, que assume funções de coordenação no clube, deverá assegurar os treinos. Para além de Sérgio Vieira, há outros técnicos que podem rumar à Choupana, como Rui Almeida, ex-treinador do Gil Vicente e João Pedro Sousa. A direção alvinegra deverá por isso optar por um técnico português e livre, de modo a agilizar o processo o mais rapidamente possível. O novo treinador terá como missão salvar o clube da descida, tendo que fazer pelo menos entre 10 a 14 pontos, quando faltam jogar 10 jornadas no campeonato.