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Mar 2, 2021 - 2 minute read

Sondagem Intercampus/JM: “Está na hora de Pedro Calado sair definitivamente do Governo Regional”, diz João Pedro Vieira

Com a “quase confirmação definitiva de que Pedro Calado será o candidato do PSD, está mesmo é na hora de Pedro Calado sair definitivamente do Governo Regional e dedicar-se a esse combate eleitoral que aparentemente abraçará”, defende João Pedro Vieira, confiante de que “Miguel Silva Gouveia vai continuar a trabalhar até ao fim em prol daquilo que acredita ser o melhor para o Funchal”. “Ainda é relativamente cedo para retirarmos conclusões definitivas sobre eventuais tendências que as sondagens assinalem”, acredita. Ainda assim, reconhece que é possível analisar a sondagem da Intercampus divulgada pelo JM em vários níveis, nomeadamente no compromisso do atual presidente da CMF em “continuar a trabalhar em nome do Funchal e dos funchalenses, como sempre fez até aqui com grande proximidade, rigor e competência, e uma visão para o Funchal que certamente continuará a aplicar até ao fim do mandato, independentemente do que disserem as sondagens que vierem a ser publicadas”.  

Quanto ao PSD, João Pedro Vieira, na qualidade de comentador do programa Política 5.0, da rádio 88.8 JMFM, defende que persiste “uma tentativa de alimentar publicamente uma eventual indefinição sobre quem será o candidato ao Funchal”. Apesar das várias sondagens, “parece-me que no PSD já está efetivamente decidido quem será o candidato”, aponta, sendo para si “mais ou menos óbvio que será Pedro Calado”.

“Julgo que este atraso do lado do PSD em anunciar quem será o seu candidato para este combate eleitoral serve, sobretudo, para poupar Pedro Calado ao início desse combate, adiando o máximo possível. Serve também o propósito de mantê-lo o maior tempo possível no Governo Regional”, refere ainda João Pedro Vieira, sendo nesse sentido que a sondagem “é oportuna” e “exige uma clarificação do lado do PSD”.

O socialista defende que “a cada dia que passa se torna mais incomportável, nos tempos que vivemos, que Pedro Calado continue a ser vice-presidente do Governo Regional”, uma vez que “é um homem que concentra demasiadas competências no Governo, e não pode continuar a decidir sobre matérias conflituantes com a CMF como se não fosse agora parte duplamente interessada”.