Mais de uma dezena de sindicatos, com cerca de 100 participantes, manifestaram-se esta manhã no Funchal, na tradicional manifestação do 1° de Maio. Manifestaram-se pela defesa da contratação coletiva, pela revogação da caducidade, pelas 35 horas para todos os trabalhadores pelo combate à exploração laboral e aumentos salariais.

Alexandre Fernandes, coordenador da USAM começou por lembrar que a atual situação pandémica inspira cuidados a todos, mas atinge de forma particular os trabalhadores.

Disse também que a precariedade constitui a antecâmara do desemprego e que é a responsável pelos baixos salários.

Lembrou ainda que “neste momento em que estão ameaçados alguns milhares de postos de trabalho e há mais de 30 mil desempregados na Região, outros milhares estão em situação de enorme perda de remuneração e infelizmente a ‘praga’ dos salários em atraso que se acentua, em que os direitos dos trabalhadores são atropelados pelas empresas, que aproveitando-se da situação atual, despedem, precarizam ainda mais as relações de trabalho, impõem ritmos de trabalho brutais e desrespeitam a organização dos horários de trabalho e descansos semanais, o que prova que é necessário intensificar a luta dos trabalhadores nos locais de trabalho, para a qual os trabalhadores podem contar com os sindicatos e a União dos Sindicatos da Madeira”.