O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritório e Serviços de Portugal, através da delegação do Funchal, reuniu com a secretária regional da Inclusão e Serviços Sociais da Região, Augusta Aguiar, com vista a alertar para a situação das trabalhadoras das IPSS, mais concretamente das ajudantes domiciliárias, no que concerne às condições laborais e de saúde. “Colocamos as situações das quais estas profissionais estão mais expostas, nomeadamente a doenças profissionais e acidentes de trabalho, que decorrem sobretudo da sobrecarga de trabalho e da falta de condições para exercer as funções”, explica o Sindicato em comunicado, acrescentando que apontaram à governante o facto de a falta de pessoal ao serviço se estar a refletir na maior sobrecarga de trabalho, que também contribui para as situações das doenças profissionais.

Augusta Aguiar, segundo o Sindicato, terá indicado que estão a ser contratadas mais 30 trabalhadoras, mas reconhece que “é um número reduzido” para colmatar as necessidades atuais.

 “A escassez de pessoal é sobretudo o motivo que leva as IPSS a não colmatar as ausências das trabalhadoras motivadas por doença ou férias, situações que contribuem para agravar a situação das trabalhadoras, e, em nada beneficia no serviço prestado”, expôs ainda o Sindicato.

Nesse sentido, a delegação do Funchal deste Sindicato solicitou à secretária regional com a pasta dos Serviços Sociais que sejam tomadas as diligenciadas para a avaliação dos riscos das doenças profissionais desta profissão, assim como sejam tomadas as medidas necessárias para a prevenção das causas das doenças profissionais e dos acidentes de trabalho, sugerindo a necessidade de implementação de um Seguro de Saúde.