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Mar 12, 2021 - 2 minute read

SINDEPOR pede cautela no desconfinamento

Numa nota enviada à redação, o presidente do SINDEPOR – Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, Carlos Ramalho, afirmou concordar com o desconfinamento “a conta gotas” anunciado ontem pelo primeiro-ministro. No entanto, segundo o responsável, este desanuviar das restrições deve será efetuado tomando as cautelas necessárias, de modo a evitar os erros cometidos no Natal.

“Sabemos que, se a situação voltar a agravar-se, vão ser os profissionais de Saúde e, em particular, os enfermeiros, quem vai ter a sua vida mais complicada”, alertou Carlos Ramalho, que apela a um desconfinamento “cauteloso, gradual e sustentado nas evidências científicas suportadas pelos conhecimentos mais recentes”, para que, no futuro, não seja necessário confinar de novo a população e encerrar atividades, com consequências ainda mais desastrosas para a economia do país.

“Mais vale pequenos passos, mas seguros, do que correr o risco de repetir erros do passado, como foi o exemplo das permissões no Natal, que agravaram irremediavelmente a situação da COVID-19, com muitas perdas de vidas humanas e sacrifícios enormes para todos e, em particular, para os profissionais de saúde”, acrescentou.

O presidente da SINDEPOR apela ainda a que se cumpram os planos de vacinação e de testagem massiva da população sem falhas ou esmorecimento, recordando também que não podem ser esquecidos ou diminuídos os meios de proteção individual, como o uso de máscara e a lavagem e desinfeção frequentes das mãos ou as regras de etiqueta respiratória, com o necessário distanciamento de segurança recomendado pela DGS.