A deputada Sara Madruga da Costa defendeu a necessidade da atribuição urgente de um subsídio de risco e de um subsídio de insularidade às forças de segurança, uma reivindicação antiga que tem vindo há muito a ser denunciada pelo PSD. Perante o ministro da Administração interna, a deputada Social-democrata insistiu na melhoria das condições de trabalho das forças e dos serviços de segurança, numa altura em que estas se têm revelado essenciais para o combate à pandemia.

“Impõe-se este reconhecimento por parte do Governo da República e isso seria um sinal efetivo da valorização da sua importância e do seu extraordinário papel”, afirmou.

Vincando que o Governo da República  não pode falhar nos compromissos que assumiu e na revisão dos suplementos remuneratórios das forças de segurança, impondo-se a atribuição de um subsídio de risco e a harmonização do subsídio de insularidade a todas as forças de segurança a desempenhar funções na Regiões Autónomas", Sara Madruga da Costa, que é a presidente do Grupo de Trabalho criado, na Assembleia da República, para as condições de trabalho das forças e dos serviços de segurança, lembrou ao ministro da Administração Interna que este processo de revisão tem de estar concluído até ao final do primeiro semestre deste ano e que por proposta do PSD, ficou inscrito, no OE 2020, o compromisso da sua concretização.

Sara Madruga da Costa que, na ocasião, questionou também Eduardo Cabrita a propósito do atraso do Governo da República no descongelamento das promoções da GNR e no impedimento da pré-aposentação dos agentes da PSP, uma “situação inadmissível e que representa uma enorme desconsideração a estes profissionais”.

A deputada madeirense voltou ainda a questionar o Governo da República sobre duas questões que acompanha desde a última legislatura na Assembleia da República, nomeadamente a remodelação e construção das esquadras da PSP na Madeira, “processo esse que continua infelizmente longe do seu fim” e a “necessidade do reforço do número de efetivos da PSP e do SEF na Madeira”. 

O Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, na resposta às questões colocadas, referiu que em relação à esquadra da Calheta estão a ser efetuadas diligências no sentido da obtenção de um arrendamento e que, em Machico, foi adquirido um edifício que vai ser transformado numa nova esquadra.

Em relação ao subsídio de risco Antero Luis, anunciou que está agendada uma primeira reunião com os sindicatos para o próximo dia 29 deste mês e reitera que o Governo pretende concluir este processo até junho deste ano.