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Apr 28, 2021 - 2 minute read

Sara Madruga da Costa diz que atitude do Governo é imoral e injusta

“Agravamento em mais de 48,3 milhões de euros do custo do PAEF por parte do Governo da República é imoral e injusto”, refere Sara Madruga da Costa. A deputada criticou o aproveitamento por parte do Governo da República da moratória para o agravamento do custo do PAEF e confrontou o Ministro das Finanças com mais este exemplo de falta de solidariedade, lembrando ainda que não basta uma referência ao novo Hospital da Madeira no Programa de Estabilidade para que a obra avance.

“Infelizmente temos um Governo da República que não tem qualquer pejo em cobrar juros sobre juros à Madeira, em comportar-se como um banco, para não dizer um agiota, que invoca regras, ora europeias, ora internacionais para não ajudar os Madeirenses”, afirmou Sara Madruga da Costa, numa audição ao Ministro das Finanças.

A deputada confrontou João Leão com a falta de solidariedade por parte do Governo da República e com a reiterada intenção de prejudicar a Madeira, que se manifesta “quer na falta de resposta às solicitações da Região mas também no incumprimento das deliberações da Assembleia da República relativas à Madeira, chegando ao cúmulo de aproveitar-se a moratória aprovada pelo parlamento, não para aliviar o esforço financeiro da Madeira mas para impor um inaceitável agravamento de mais de 48,3 milhões de euros”, vincou.

Sara Madruga da Costa que, aludindo a mais este exemplo de falta de solidariedade, considera “imoral e injusto aproveitar uma moratória em tempo de pandemia para agravar o custo do PAEF em mais de 48,3 milhões de euros”.

A deputada Social-democrata aproveitou ainda a presença do Ministro das Finanças na discussão do Programa de Estabilidade para voltar a exigir a correção da resolução do Conselho de Ministros, relativa ao novo Hospital da Madeira.

“Para que a obra do Hospital da Madeira avance, não basta uma simples referência no Programa de Estabilidade, é imprescindível corrigir a resolução do Conselho de Ministros e eliminar a ilegítima dedução do valor do Hospital Dr. Nélio Mendonça e do Hospital dos Marmeleiros, aos cinquenta por cento prometidos pelo Governo da República”, disse, na ocasião, a deputada, que interveio sobre esta matéria duas vezes, ainda que sem obter qualquer resposta por parte do Governo da República.