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Apr 23, 2021 - 2 minute read

Santana apoia setor empresarial com mais 500 mil euros

A Câmara Municipal de Santana vai aprovar hoje, na assembleia extraordinária agendada propositadamente para o efeito, o regulamento de apoio às empresas e aos empresários em nome individual do concelho, no valor de 500 mil euros. Orgulhando-se do facto de o seu município ter sido, em 2020, o primeiro do País a implementar este apoio, o presidente da autarquia revelou ao JM que foram distribuídos 436 mil euros, entre 318 entidades empresariais (cerca de 70 dos quais do setor agrícola).

Este ano, a autarquia de Dinarte Fernandes elevou a fasquia e irá ajudar com meio milhão de euros.

Outra novidade no regulamento deste ano está na majoração, em dobro, do apoio aos empresários em nome individual do setor agrícola, ou seja, os cerca de 70 agricultores que concorreram e foram ajudados no ano passado vão, este ano, poder receber o dobro daquilo que receberam.

Dinarte Fernandes reconhece que a pandemia e também o mau tempo prejudicaram consideravelmente as produções agrícolas e quer, por isso, continuar a ajudar os agricultores do concelho.

O presidente reconhece que se trata de “um grande esforço financeiro”, até porque decorrem outros investimentos no concelho, nomeadamente obras de requalificação em várias freguesias.

Aquilo que mais o satisfaz, enquanto autarca, é que todo este investimento no concelho foi feito sem ter de recorrer a um endividamento, reflexo, na sua opinião, “de uma gestão financeira rigorosa que foi feita nos últimos anos”.

 

Candidaturas abrem em maio

Os interessados em candidatar-se a este apoio poderão fazê-lo entre os dias 3 e 14 de maio. As candidaturas, com a respetiva documentação, deverão ser submetidas através do endereço de email [email protected].

Um aspeto que o presidente da autarquia entende ser importante e que os empresários em nome individual que queiram concorrer a este apoio deverão ter tido em 2020 uma faturação mínima de mil euros.

Dinarte Fernandes explica que a razão da existência deste critério deve-se ao facto de muitas pessoas se coletarem nas finanças como empresários em nome individual só para poderem receber os apoios que são concedidos aos agricultores. Como muitos não vendem nada ou cultivam pouco os seus terrenos, acabam por não ter nenhuma faturação para apresentar. Ora, na perspetiva do presidente, tem de haver “um mínimo de esforço se quiserem ter um apoio da Câmara”, ressalva.