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Feb 12, 2021 - 2 minute read

Santa Cruz: “Saldo de Gerência de quatro milhões é prova de boa gestão”

Filipe Sousa sublinhou, hoje, que a incorporação do saldo de gerência no orçamento municipal, de quatro milhões de euros, “revela a prudência e a boa gestão" da autarquia, ao contrário do apontado por Bruno Camacho, do PSD, e Pedro Jorge, do CDS, os únicos partidos que se abstiveram na aprovação desta proposta, em reunião da Assembleia Municipal Segundo do presidente da Camara Municipal de Santa Cruz, o saldo de gerência será derramado numa série de investimentos, entre os quais o centro intergeracional do Santo da Serra, em várias empreitadas de saneamento e águas, na legalização e ampliação do Centro de Recolha Animal e em várias ruas e caminhos em todas as freguesias do concelho. 

No entender de Filipe Sousa, “deveria ser reconhecida a boa gestão do Município, pois mesmo que esta fosse sorte, a verdade é que para ter sorte é preciso trabalhar e o trabalho na área financeira permitiu recuperar um Município que o PSD deixou na falência”, conforme por ler-se na nota enviada à redação.

“Este saldo de gerência é histórico, é mesmo um recorde, quando no passado, no tempo do PSD, o saldo de gerência era negativo com falta de pagamento a credores”, vincou, lamentando que não ter mais de quatro milhões, nomeadamente os dois milhões em dívida do IRS.

A este propósito, “considerou lamentável existir um presidente do Governo que prometeu, perante a população, e numa sessão pública, que respeitaria a decisão do tribunal quanto ao pagamento do IRS às autarquias e agora dá o dito pelo não dito, faltando com a palavra ao povo”.

Nesta reunião foi ainda apresentada informação sobre a situação económica e financeira do Município, com o autarca a recordar que a dívida municipal era em 2014 de 31,4 milhões e que em 2020 essa dívida desceu para os 16,3 milhões. “Há uma redução efetiva de 15 milhões de euros no percurso do JPP na Câmara de Santa Cruz. Além disso, hoje o Município tem margem para recorrer à Banca no valor de 17 milhões de euros”, acrescentou.

Mais disse que hoje existe uma câmara estruturada em termos financeiros, de recursos humanos, de obra e de social, quando comparada com a Câmara que o PSD deixou, “que estava nas lonas e que só arranjava verbas para festas e viagens à Venezuela”, deixando críticas tanto ao PSD de então como ao de agora.