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Mar 5, 2021 - 2 minute read

Sérgio Marques apela à celeridade da Comissão Europeia na definição dos fundos europeus

Na audição à Secretária de Estados dos Assuntos Europeus que decorreu esta semana, na Assembleia da República, após o Conselho Europeu que teve lugar a 25 e 26 de fevereiro, o deputado Sérgio Marques questionou o ponto da situação do processo de ratificação pelos 27 Estados-Membros da União Europeia (apenas 7 o fizeram) relativo à decisão de recursos próprios, da qual consta a autorização para a Comissão Europeia ir aos mercados financiar-se até 750 mil milhões de euros, a serem injetados nos Planos de Recuperação e Resiliência dos diferentes Estados-Membros. Uma ocasião em que também questionou o Governo da República a propósito da Convenção do Futuro da Europa, no sentido de saber para quando é que se prevê que a Declaração Conjunta venha a ser uma realidade. Processos que, conforme vincou, “têm os seus tempos próprios”, mas precisam de ser agilizados à luz da grave crise que a Europa atravessa e que deve rapidamente sanar, crise essa que não se compadece com mais atrasos ou demoras, sob pena da retoma vir a ser prejudicada ou ainda mais adiada.

Atrasos que também foram aludidos, na sua intervenção, quanto ao processo de produção e distribuição das vacinas contra a covid-19, atrasos que, neste caso, Sérgio Marques encara como um sério entrave à retoma da normalidade e do quotidiano social e económico dos Países europeus. “É preciso acelerar a produção e os processos de vacinação de modo a que possamos sentir-nos mais seguros neste combate e dentro das nossas realidades, mas, também, para garantirmos que a economia ganha novo alento e segurança, nomeadamente em setores como o turismo”.