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Apr 18, 2021 - 2 minute read

Rui Barreto admitiu ceder lugar no Governo

Por Alberto Pita [email protected] O presidente do CDS-Madeira revelou ontem que chegou a colocar o seu lugar de secretário regional da Economia à disposição do presidente do Governo, depois da polémica em torno do controverso empréstimo em 2019. Ontem, no final da Comissão Política, convocada para Rui Barreto explicar os dinheiros transferidos para contas pessoais, e onde acabou por receber um voto de confiança dos pares, exceto de Sara Madalena (ler caixa), o presidente do CDS disse estar de “consciência tranquila” e garantiu não ter praticado qualquer “ato ilegal” ou cometido qualquer “crime”. “Tenho a confiança política do CDS, assim como da confiança política do senhor presidente do governo, que, aliás, perante esta situação, não cometendo nenhuma ilicitude, nenhum crime, também demonstrei total disponibilidade, caso o senhor presidente entendesse, para ceder o meu lugar”, disse. Rui Barreto declarou, ainda, estar “totalmente disponível para prestar todos os esclarecimentos que forem necessários nas instituições judiciais”, considerando-se uma “vítima” neste processo. Barreto disse que foi, sobretudo, o dever “ético e moral” que o fez convocar a comissão política de ontem para esclarecer o assunto “com detalhe”. No final do encontro, um comunicado da Comissão Política do CDS reiterou que o empréstimo a “diversos membros do partido” não foi utilizado e já foi “devolvido”. “As explicações foram bem acolhidas pela Comissão Política”, lê-se ainda no comunicado. A comunicação termina com uma resposta ao PS, classificando as reações ao caso como uma “atitude ‘estranha’ e vergonhosa de aproveitamento político do PS-M, sobretudo pela parte de pessoas que estão a ser investigadas por corrupção, tráfego de influências e participação económica em negócio, lembrando as rusgas feitas em todas as autarquias socialistas da Região em outubro de 2020, e aqui sim com processos judiciais pendentes e em curso”.