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Apr 21, 2021 - 2 minute read

“Risco-benefício global permanece positivo”

A campanha de vacinação da UE tem sido marcada por atrasos na entrega de vacinas por parte da AstraZeneca e agora da Janssen. FOTO DR Titulo 42 titulo titulo titulo titulo titulo Por Carla Sousa/Lusa [email protected]
No passado dia 9 de abril, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) iniciou uma investigação sobre casos de coágulos sanguíneos nos Estados após toma da vacina da Johnson & Johnson contra a covid-19, dias antes de o fármaco chegar à União Europeia (UE). Ontem, a EMA concluiu que a vacina Janssen (grupo Johnson & Johnson) anticovid-19 tem uma “possível ligação” a casos muito raros de coágulos sanguíneos, mas insistiu nos benefícios do fármaco contra a doença. “A EMA encontrou uma possível ligação a casos muito raros de coágulos de sangue invulgares com plaquetas sanguíneas baixas, […] mas confirma que o risco-benefício global permanece positivo”, informa o regulador europeu em comunicado. A estrutura aponta que o seu comité de segurança sobre medicamentos humanos decidiu por isso, na reunião de ontem, que “um aviso sobre coágulos de sangue invulgares com plaquetas sanguíneas baixas deve ser acrescentado à informação sobre o produto relativo à vacina Janssen”, devendo tais eventos ser “listados como efeitos secundários muito raros da vacina”. Em causa está uma investigação da EMA a oitos casos raros de coágulos sanguíneos associados a baixos níveis de plaquetas sanguíneas após toma da vacina nos Estados Unidos, um dos quais foi mortal, de um universo de sete milhões de pessoas vacinadas. Como a covid-19 “está associada a um risco de hospitalização e morte”, a EMA insiste que “os benefícios globais da vacina Janssen na prevenção da doença superam os riscos de efeitos secundários”. Relembre-se que entendimento semelhante teve já o regulador europeu sobre a vacina da AstraZeneca contra a covid-19. vacina Janssen