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Mar 9, 2021 - 2 minute read

Restrições no Porto Santo poderão levantar antes da Páscoa

Covid-19 [email protected] A diminuição dos casos diários na Região Autónoma da Madeira até pode ser um bom indicador, mas não é o suficiente para relaxar, por agora, nenhuma das medidas. Todavia, Miguel Albuquerque não deixa de parte a possibilidade de levantar as restrições no Porto Santo antes da Páscoa, em função da evolução pandémica.“Vamos ver. Não posso dizer nem que sim, nem que não. Depende dos pareceres das autoridades de saúde e da perspetiva da evolução pandémica no Porto Santo”, disse o governante à margem da cerimónia do 108.º aniversário do Corpo de Polícia Florestal que decorreu ontem na Quinta Vigia. Lembrando que a ilha dourada é um meio pequeno e que “basta qualquer descuido” para inverter negativamente a situação, o chefe do Executivo regional deixa claro que os próximos passos serão dados com cautela.Com apenas um caso ativo de covid-19 [importado], o Porto Santo, que na altura da Páscoa leva muitos madeirenses ao areal dourado, poderá ver levantado o recolher obrigatório antes da Madeira. Esta é uma questão que o chefe do Governo Regional não desmente, nem confirma, mas admite ser um cenário em estudo. “Vamos analisar com muito cuidado porque o Porto Santo vai ter uma abertura, as regras estão estabelecidas. A minha responsabilidade é garantir a saúde pública na ilha dourada”, indica, recordando que não quer que se repitam os surtos que aconteceram após o Natal na ilha dourada. “Vamos ver a evolução da situação, auscultar as autoridades de saúde, nomeadamente o doutor Rogério Correia, iremos ponderar os prós e os contras e depois tomaremos uma decisão”, aponta. Recorde-se que também Herberto Jesus disse, numa entrevista ao JM no passado fim de semana, que a ilha dourada é “um caso especial” e que as exceções para o mercado regional só dependerão da “positividade dos casos nos próximos tempos”.
Apesar da evidente diminuição dos novos casos diários de covid-19 na RAM, as decisões vão continuar a ser tomadas mediante a análise semanal do panorama pandémico, sublinhou o presidente do Governo Regional que não descarta a hipótese de alteração ao recolher obrigatório em território regional. “É uma situação que tem de ser vista de semana a semana e consoante os números vamos tomar as decisões”, reiterou, lembrando que a Madeira não está em confinamento, mas ajustando as políticas de controlo e contenção com o funcionamento da economia.