Victor Freitas, na sua intervenção, lamentou a postura de Pedro Ramos perante a comissão, referindo-se à forma de ‘contra-ataque’ como o secretário regional aborda as questões. O deputado do PS diz que “quando a DGS reportava menos casos, não existiu essa revolta” e no essencial que “desde quando sabe o secretário que havia aqui um problema informático”, referindo que “não percebo intervenções de responsabilizar Lisboa, quando o problema era da Madeira”. Em que “momento soube o Governo Regional que era um problema informático”, é a questão para o deputado socialista.
Pedro Ramos exaltou, então que “há coisas que nunca irá perceber na área da Saúde”, acrescentando que “nota-se a dificuldade que têm para arranjar pequenos assuntos”.
“Não há nenhuma revolta porque a Madeira sempre reportou os seus números e às vezes eram inferiores, às vezes superiores”, mostrando total convicção de que a Região estará de ‘consciência tranquila’ nesta matéria, atalhando, ainda, que “a DGS reporta à Madeira os casos de madeirenses residentes no Continente”.
Quanto ao pretendido por Victor Freitas, de saber o momento exato da detenção do erro informático, Pedro Ramos recusa-se a especificar porque, no seu entender, não houve qualquer erro. “Todas as afirmações, quando começaram a levantar este problema, foram sempre no sentido de que o problema não era da Madeira”, voltando a especificar as diferentes fórmulas de contabilização, sempre reiterando que a da Região é correta e contrariando essa afirmação de Victor Freitas: “responsabilizar Lisboa, quando o problema era da Madeira”.
“O Governo Regional falou sempre a verdade”, e voltou a garantir: “não escondemos casos”.