Mais de 50% dos portugueses não tenciona fazer férias este ano e os restantes vão preferir, na sua maioria (90%), destinos nacionais. A Madeira, garante a tutela do Turismo, está atenta e preparada para disputar o mercado nacional. Uma sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, divulgada no domingo, revela também que, entre os que planeiam fazer férias, apenas 5% dos inquiridos pretendem viajar para o estrangeiro durante o descanso anual.

A Madeira e o Porto Santo vão competir, este verão, com destinos como o Algarve, os Açores, as Caraíbas, ilhas espanholas, Grécia, Turquia e Cabo Verde.

“A Madeira tem tudo preparado, tem atuado e comunicado adequadamente para captar o mercado nacional”, assegura Eduardo Jesus, que conta tirar partido do “privilégio” de a Região ser o destino favorito da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

Para este verão, o líder da Associação de Promoção da Madeira (APM) e secretário regional do Turismo dá conta de uma aposta forte no mercado nacional.

“Temos o privilégio de ser o destino favorito da APAVT, o que tem permitido uma proximidade muito grande com os operadores, com quem já foram montadas algumas operações para o verão, nomeadamente para o Porto Santo, e com quem estamos a trabalhar a venda da Madeira, tendo registo de operações já à venda e com grande agressividade comercial”, refere.

Esta promoção, acrescenta Eduardo Jesus, vai recorrer “a canais diversificados e de múltiplos provenientes”, destacando a questão do destino favorito, os corredores verdes, o trabalho feito no âmbito do destino seguro e a nova Marca Madeira.

“O corredor verde, que vai tornar mais fácil o acesso dos vacinados e de quem já teve contacto com a covid-19, teve um bom impacto no mercado nacional. Isto aliado a novas ações e medidas e à oportunidade de comunicação permitida pela nova marca vai contribuir para que a Região alcance a preferência dos turistas”, acredita Eduardo Jesus.

Ainda assim, observa o responsável pela APM, o sucesso da comunicação por parte da Madeira vai depender da evolução epidemiológica. “Nós, pelo destino, tudo temos feito para suportar uma boa operação de verão, mas não podemos responder pela origem”, conclui.

Tendo por base a resposta do mercado nacional no ano passado não obstante os condicionalismos impostos pela pandemia, Eduardo Jesus está, contudo, confiante que a procura pela Região se repita. “Já no ano passado, o mercado português teve um bom desempenho face aos condicionalismos existentes e respondeu bem ao apelo da Madeira e a uma campanha muito forte que foi o Portugal Tropical”, declara.