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Mar 4, 2021 - 2 minute read

Rússia pode fornecer vacinas a 50 milhões de europeus

As autoridades russas garantiram hoje que poderão fornecer vacinas contra a covid-19 a 50 milhões de europeus a partir de junho, após a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciar o início da análise da vacina russa Sputnik V. “Após a aprovação pela EMA, seremos capazes de fornecer vacinas para 50 milhões de europeus a partir de junho de 2021”, disse o presidente do fundo soberano russo, Kirill Dmitriev, que contribuiu para o desenvolvimento desta vacina.

“A Sputnik V pode dar uma contribuição importante para salvar milhões de vidas na Europa”, acrescentou.

“As parcerias em matéria de vacinas devem ser desvinculadas da política e a cooperação com a EMA é um exemplo perfeito de que juntar esforços é a única maneira de acabar com a pandemia”, afirmou ainda Dmitriev, destacando que o medicamento já foi aprovado por cerca de 40 países em todo o mundo.

A Agência Europeia do Medicamento anunciou hoje ter começado a analisar a vacina russa Sputnik V, “uma vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo centro nacional russo Gamaleya para epidemiologia e microbiologia”. Recebida pela primeira vez com ceticismo no Ocidente, a primeira vacina russa contra a covid-19 convenceu, desde então, os especialistas, especialmente após a publicação de estudos na revista especializada The Lancet, que afirmam que a eficácia da Sputnik V contra as formas sintomáticas da doença é de 91,6%.

Por enquanto existem apenas três vacinas autorizadas na União Europeia: as da Pfizer-BioNTech, da Moderna e da AstraZeneca.

Uma quarta, da Johnson & Johnson, está a ser alvo de um pedido de autorização.

Duas outras, da Novavax e da CureVac, iniciaram o processo de “análise contínua”.