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Mar 16, 2021 - 1 minute read

“Que mais terá de acontecer à Madeira?”

No arranque dos trabalhos, na manhã desta terça-feira no Parlamento Regional, coube ao CDS a primeira intervenção política da semana.   Lopes da Fonseca colocou o dedo na ferida, alertando para as consequências imediatas, quando terminarem os prazos em curso das moratórias. O líder parlamentar dos CDS citou o papa Francisco, que no passado fim de semana terá alertado que a pandemia irá deixar “marcas profundas e o mundo nunca mais será o mesmo”. “Não se sabe ainda qual o real efeito social e económico” da pandemia, exaltou, registando, então, que “as moratórias vão terminar”, perspetivando consequências “devastadoras”. Lopes da Fonseca destaca que o “Governo Regional tem minimizado os efeitos da pandemia”, mas a “solidariedade nacional é inexistente” bem como que as “ajudas têm saído apenas da Região”. Lopes da Fonseca lembrou que a Região pediu “antecipação de verbas, ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para suportar prejuízos das intempéries, mas nem resposta teve da República”.  E questionou: “que mais terá de acontecer para que o Governo da República seja solidário, tal como foi recentemente para os Açores e outras regiões do País?”