O PSD/Madeira apresentou ontem a lista de candidatos à presidência dos 11 municípios da Região, nas eleições autárquicas de 2021, e indicou que vai estabelecer coligações com o CDS-PP nos concelhos onde é oposição, com a exceção do concelho de Santana, onde governam os centristas. Assim, ficam confirmados os nomes já avançados pelo JM de Norberto Maciel em Machico e de Nuno Batista no Porto Santo, além de João Paulo Luís em Santana, e de Marco Gonçalves no Porto Moniz, bem como de Gualberto Fernandes na Ponta do Sol, Brício Araújo em Santa Cruz, e Pedro Calado no Funchal, há muito antecipados como candidatos. Nomes que se juntam a Pedro Coelho (Câmara de Lobos) e Carlos Teles (Calheta), atualmente em funções e que são agora reconduzidos. Dissipadas ficaram também as dúvidas em relação a José António Garcês, autarca de São Vicente, que será candidato à reeleição pelo PSD. Na Ribeira Brava, o partido irá apoiar a recandidatura do independente Ricardo Nascimento, do movimento ‘Ribeira Brava em Primeiro’. Coligações “a seu tempo” “Faremos coligação com o CDS, em princípio, nas autarquias onde somos oposição”, disse o secretário-geral do partido, José Prada, após reunião da comissão política regional, não confirmando, no entanto, se haverá ou não coligação no Porto Santo, ou se o PAN integrará a coligação no Funchal. “O presidente do partido foi mandatado pela comissão política para negociar e assinar o acordo de coligação ou coligações, e a seu tempo isso será do conhecimento público”, disse o dirigente social democrata. Elogios à vacinação e CINM José Prada afirmou que a Região, nos seus 11 municípios, “carece de ser liderada pelos princípios da social-democracia”, e enalteceu o “extraordinário trabalho” do Governo Regional no combate e contenção da pandemia, no processo de vacinação e no apoio às famílias e empresas. O porta-voz sublinhou ainda o entendimento alcançado no parlamento nacional quanto ao Centro Internacional de Negócios (CINM), considerando que veio viabilizar o “encontro de uma solução” que salvaguarda os interesses da região. “Espera-se que esta plataforma de entendimento seja um bom augúrio para o futuro e para a viabilização de outras questões fundamentais para a Madeira, como é o caso da revisão da Lei das Finanças Regionais”, declarou.