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Mar 21, 2021 - 2 minute read

PS pede estratégia para o transporte aéreo na Região

O PS-M entende que deve existir uma estratégia bem definida relativamente às acessibilidades aéreas à Região Autónoma da Madeira, tendo já apresentado diversas propostas nesse sentido. Em conferência de imprensa realizada hoje online, o deputado Sérgio Gonçalves defendeu a importância de um plano de contingência integrado para o aeroporto da Madeira, para fazer face aos constrangimentos que surgem e que condicionam a operação na nossa principal porta de entrada".

É que, tal como afirmou, “independentemente dos equipamentos que venham a ser adquiridos, existirão dias em que haverá condicionamentos, pelo que o plano de contingência era fundamental para mitigar estes problemas com que a Região se depara”.

Sérgio Gonçalves considerou ainda que é necessário a implementação de mecanismos de compensação para os operadores e para as companhias aéreas afetadas por estes constrangimentos.

Do mesmo modo, os socialistas entendem que deve ser criado um fundo regional de apoio a novas rotas e, neste momento de pandemia, também para apoiar a recuperação de rotas que a Região perdeu e de várias ligações aéreas que deixaram de existir.

De acordo com Sérgio Gonçalves, “há falta de estratégia em termos do transporte aéreo”, até porque há problemas que já se arrastam há algum tempo e que não são de agora, nem resultado da pandemia. O parlamentar considera que este é um momento decisivo em termos de posicionamento da Região, pelo que o transporte aéreo “é importantíssimo”, não só para o turismo, mas também para a mobilidade dos residentes, razão pela qual não entende que estas soluções não sejam postas em prática pelo Executivo madeirense.

O deputado deu conta que muitas destas medidas, apesar de apresentadas pelo PS e rejeitadas na Assembleia pela maioria PSD/CDS, “são curiosamente integradas por parte do Governo Regional no Plano de Desenvolvimento Económico e Social para 2030”. “Acontece que, apesar de estarem inscritas nesses documentos estratégicos, nunca são implementadas, são permanentemente recusadas pela maioria no Parlamento e nós entendemos que deve existir uma mudança de política e uma estratégia bem clara e bem definida relativamente às acessibilidades aéreas à Região Autónoma”, sublinhou.