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Mar 25, 2021 - 2 minute read

PS diz que Governo Regional continua a inverter as prioridades no Porto Santo

O PS-Madeira defendeu hoje que o Governo Regional deve apoiar as empresas do Porto Santo, para que “possam fazer face às dificuldades que enfrentam atualmente, decorrentes da conjuntura pandémica”. Em nota enviada à imprensa, acerca da conferência de imprensa realizada hoje por via eletrónica, o deputado Miguel Brito, natural da ‘ilha dourada’, referiu que “o Porto Santo se prepara para viver uma Páscoa de confinamento e de crise económica e lamentou a falta de diálogo do Executivo madeirense com os partidos políticos e com todos os parceiros sociais” e que “a crise económica é demasiado evidente e o Governo Regional continua a inverter as prioridades no Porto Santo”.

Criticando a prioridade governamental “apenas no investimento público, ao invés de apoiar as pequenas e médias empresas locais, tornando-as mais competitivas”, Miguel Brito disse, por outro lado, no que se refere à Saúde, que “o controlo da pandemia já é assegurado à entrada da ilha, quer por via aérea, quer marítima”, considerando, por isso, “ser incompreensível que o Governo não tenha auscultado os parceiros sociais e não tenha elaborado um plano de desconfinamento específico adequado à situação epidemiológica da ilha. “Mais incompreensível ainda continua a ser a obrigação de isolamento por cinco dias para residentes no Porto Santo”.

“Já se atingiu um ponto de saturação pessoal, social e económico, quando podíamos já ter concertado, com critérios de saúde pública, um certo alívio de medidas, por forma a gerar uma maior dinâmica local”, afirmou Miguel Brito.

A um outro nível, o parlamentar socialista defendeu que o Governo Regional esclareça qual a sua verdadeira intenção em relação à requalificação da marina do Porto Santo. 

“A população precisa de saber o verdadeiro impacto económico que as requalificações recentemente anunciadas terão na vida das famílias e das empresas porto-santenses. É urgente, por exemplo, no caso da marina do Porto Santo, salvaguardar o interesse e a autonomia, para podermos assegurar que somos nós a controlar aquela que é uma das portas principais do Porto Santo, até para não acontecer o mesmo que aconteceu com a concessão dos aeroportos, que, indubitavelmente, fragilizou a nossa autonomia”, concluiu.