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Mar 16, 2021 - 2 minute read

PS defende descentralização dos apoios às associações

A concelhia do Funchal do Partido Socialista (PS) defende a descentralização dos apoios às associações e Instituições Particulares de Solidariedade Social, com base nos serviços que prestam à sociedade. Após uma visita, juntamente com o deputado à Assembleia Legislativa da Madeira Rui Caetano, às instalações da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo da Madeira (APPDA-Madeira), Gonçalo Jardim, presidente da estrutura local do PS-Funchal, disse que era de “louvar o trabalho destas associações que estão fora da esfera pública, mas que surgem como mais uma alternativa para os pais com filhos com esta problemática, bem como para os adultos que, fora do sistema educativo, encontram um espaço para evoluírem, crescerem enquanto cidadãos integrados na sociedade e ganharem alguma autonomia”.

O dirigente socialista considerou que “concentrar os apoios sociais apenas em algumas instituições é inconcebível e é ingrato para associações, como é exemplo da APPDA-Madeira, que desenvolvem um trabalho louvável, sem qualquer apoio do Governo Regional”.

“É lamentável visitarmos uma instituição tão empenhada na ajuda ao próximo e visualizarmos tantas carências ao nível das condições do espaço e ao nível dos apoios ao funcionamento da associação”, salientou Gonçalo Jardim, lamentado que o espaço esteja ainda à espera de uma reformulação prometida pela Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM).

Neste sentido, o PS-Madeira defende “uma estratégia mais inclusiva, como forma de chegar a cada vez mais associações”, apontando que “os apoios devem chegar a estas associações que lutam dia a dia para dar a melhor oferta aos utentes”. “Têm listas de espera e ambicionam crescer criando melhores condições e investir numa estratégia de autonomização para os utentes que possuem algumas competências e condições com autismo”, destacpu.

“Defendemos uma estratégia de inclusão onde todos trabalham uns com os outros, complementando ofertas e apoios. Os apoios têm de ser claros, com regras bem definidas e as instituições devem ser ajudadas a concorrerem aos mesmos, porque os formulários são complexos e há demasiada burocracia”, concluiu.