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Feb 15, 2021 - 2 minute read

PS defende aceleração da participação da Região no Banco de Fomento

Carlos Pereira, deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República, considerou, hoje importante acelerar a participação da Região no Banco de Fomento, possibilitando o acesso das empresas regionais a meios financeiros para segmentos aos quais a banca tradicional normalmente não responde. Em conferência de imprensa promovida, por via eletrónica, o parlamentar apontou que há disponibilidade do Ministério da Economia em relação a esta matéria, daí a necessidade de consolidar esta participação.

No entender de Carlos Pereira, “seria inacreditável e difícil de entender que a Região Autónoma da Madeira não fizesse parte desta estrutura do Banco de Fomento e não pudesse ter uma palavra [a dizer]” relativamente ao seu plano estratégico, às orientações e o até ao seu posicionamento, realçando que há áreas muito relevantes em relação às quais o Banco de Fomento pode ter um papel decisivo na Região.

Entre tais áreas destaca a exploração dos recursos do mar e o setor do turismo, referindo que, no casso desde último, a Madeira está a sofrer “de forma muito significativa”, razão pela qual precisa de um mecanismo adequado.

“É muito importante, nesta fase, acelerar os termos em que a Região deve fazer parte do Banco de Fomento e deve contribuir para que o mesmo esteja também ao dispor das empresas da Madeira, dos madeirenses e da estratégia e objetivos futuros de desenvolvimento”, sublinhou o deputado, que na passada semana, teve uma reunião com o ministro da Economia para abordar esta questão, relembrando ainda os meios que estarão disponíveis ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência.

“Um instrumento desta natureza ajudará muito à implementação de determinadas medidas, evitando que as empresas da Madeira fiquem de fora de mecanismos que sejam usados no quadro do Banco de Fomento e que não tenham alcance na Região. Isso não pode continuar a acontecer, tem de acabar e este é um mecanismo que deve ser utilizado”, concluiu.