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Mar 4, 2021 - 2 minute read

PS apresentou 50 propostas para melhorar Plano de Recuperação e Resiliência

Numa nota enviada à redação, o PS-Madeira informa que apresentou 50 propostas com vista à da melhoria do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) apresentado pelo Governo Regional. “Nós temos de preparar a Madeira para o futuro. Não podemos ter as mesmas respostas que foram dadas, com os resultados medíocres que conhecemos. Temos de ter outra perspetiva e é nesse sentido que esta oportunidade não pode ser desperdiçada”, disse Paulo Cafôfo, numa conferência de imprensa realizada por via eletrónica

No entender dos socialistas, o plano em questão “está muito centralizado na administração pública” e “é um pouco mais do mesmo”. “achamos que, com as centenas de milhões de euros que a Região irá receber, esta poderia ser a oportunidade para diversificar a economia e para criar emprego”, afirmou.

Segundo explicou o líder do PS-Madeira, este plano serve para responder ao impacto da pandemia, “também deveria servir para termos uma mudança estrutural e outro modelo de desenvolvimento”, apontando, por isso, a questão social, o aumento do potencial produtivo e a promoção da coesão territorial como as três dimensões que devem ser salvaguardadas.

O dirigente considerou ainda determinantes questões como a inovação e a capacitação empresarial, o desenvolvimento territorial, com uma participação das autarquias e particular atenção ao norte da ilha e ao Porto Santo, a cultura, a educação e a produção regional e valorização dos produtos.

De acordo com Paulo Cafôfo, é essencial que existam apoios a fundo perdido para as empresas da Região, com vista à sua modernização e recapitalização, mas também apoios a projetos diferenciadores e inovadores. Neste âmbito, e lembrando também as dificuldades que os setores do turismo, restauração e comércio estão a atravessar, entende que 20% das verbas do PRR sejam alocadas às empresas.

 Defendeu, igualmente, um programa de aceleração de ‘start-ups’ ao nível dos serviços de ‘shipping’, aproveitando as potencialidades do Registo de Navios e do mar para criar empregos qualificados.

O responsável apontou também a necessidade de a Região de ter uma maior soberania alimentar, propondo para tal “uma diversificação da economia agrícola, com novos produtos e a aposta na área da transformação”, e ainda de optar por um novo modelo de gestão florestal, uma maior eficiência hídrica, a descarbonização da economia e a ocupação sustentável do solo.