O Governo Regional está satisfeito com o processo de negociações do Plano de Recuperação e Resiliência com o Governo da República, que já valeu o aumento de 1% do montante atribuído à Região.  “Num projeto destes, é sempre pouco e sempre abaixo daquilo que são as nossas expetativas toda a verba que possa vir para estes projetos”, acredita Pedro Calado. Neste que é um processo “grande e complicado de negociação com o Governo da República” que se prolonga “há mais de um ano” e em que, inicialmente, estava previsto 4% da verba que iria chegar a Portugal, esta foi, entretanto, negociada para 5%, deixando o Governo Regional “satisfeito com o processo que está a ser materializado”.

Pedro Calado espera que a União Europeia “consiga aprovar estes Planos de Recuperação e Resiliência para todos os Estados Membros, e que essa verba chegue rapidamente, não só aos cofres da Região, mas também aos cofres das empresas e todos os seus principais beneficiários”.

Na ocasião, o vice-presidente do Governo Regional recordou que as verbas, se estiverem todas aprovadas, chegarão “nunca antes de outubro” à Região e aos seus beneficiários, e realçou que estas verbas foram apontadas pelo Governo português e pela União Europeia “para serem projetos inovadores” e “para requalificar a economia”, sendo que não estavam ainda inseridas num plano de ajuda às empresas, fruto dos problemas da pandemia.

As verbas já estão definidas provisoriamente, sendo que dos 13 mil milhões que vão ser distribuídos no País, a Região estima receber cerca de mil milhões de euros.