Albuquerque admite medidas de relaxamento nos lares mas não para já. É preciso ainda vacinar mais, conforme defendeu ontem. Lares
Se tudo correr conforme é esperado, os utentes dos lares poderão, dentro de mais ou menos um mês, ter maior abertura para receberem os seus familiares e poderem matar saudades, que já são muitas. Miguel Albuquerque diz que ainda não há condições para tal. Que é preciso mais gente vacinada mas admite saber que já há muitos utentes ansiosos pelo regresso à normalidade. Há tristeza de estarem afastados dos seus. O presidente do Governo, que falava ontem aos jornalistas à margem da entrega de postos de comando portáteis, tendas operacionais, entre outros e que visam dotar os elementos do Quadro de Comando dos Corpos de Bombeiros de ferramentas de trabalho fundamentais ao desempenho da função, disse ser possível que haja uma alteração. “Compreendo que as pessoas estão desejosas. Mas vimos que os lares têm fragilidades”, referiu, recusando, no entanto, que possa haver convívios tão cedo nestas infraestruturas. Ao JM, o secretário regional da Saúde disse estimar que essa maior abertura dos lares às visitas poderá acontecer dentro de aproximadamente um mês. Mas tudo estará dependente, conforme explicou, da evolução da vacinação que, como se tem visto, sofre contratempos, por variadas razões. Ora, há atrasos na entrega dos lotes, ora acontece aquilo que se sucedeu com a vacina da AstraZeneca. No entanto, não é este o obstáculo ao avanço da vacinação daquela população, tendo em conta que a mesma não está aconselhada a maiores de 65 anos.​