O Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) da Madeira faz hoje 39 anos que nasceu na dependência directa da presidència do Governo Regional (GR), hoje em dia está na tutela da secretaria regional da Saúde e Proteção Civil liderada pelo médico Pedro Ramos. Foi a 17 fevereiro de 1982 que foi então criada o SRPC na dependência direta da Presidência do Governo Regional liderado por Alberto João Jardim. O primeiro presidente da instituição foi o Coronel José Maria Gouveia. Luis Neri e José Dias, este em exercício, foram os outros dois responsáveis pelo SRPC.

Os quase 40 anos de existência, o SRPC foi responsável coordenar as ações de socorro e apoiar populações atingidas por acidentes ou incidentes, pelas inúmeras intempéries, como foi o 20 de fevereiro, os incêndios no Funchal e mais recentemente a queda da árvore no Monte e o acidente trágico do autocarro de turismo no Caniço. A sua última grande ação ocorreu no temporal na noite do dia de Natal de 2020, no norte da Madeira.

Seja por ar, terra e mar tem a missão é prevenir os riscos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, bem como resolver os efeitos decorrentes, socorrendo pessoas e protegendo bens.

Cabe ainda ao SRPC orientar, coordenar e fiscalizar as atividades exercidas pelos corpos de bombeiros, bem como todas as atividades de proteção civil e socorro.

Foi a 17 fevereiro de 1982 que foi então criada o SRPC. Em 1988 passa a existir a Secretaria Regional da Administração Pública, que integra o serviço, que em junho de 1990 passa a ter, finalmente, definida a sua estrutura interna, forma de funcionamento e respetivo regime e quadro de pessoal.

Outras datas importantes são o dia 7 de setembro de 1998, dia em que nasceu a Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR) e 30 de março de 2006, dia em que nasceu o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros da Madeira, a estrutura central de coordenação de proteção civil e do socorro, incluindo o de emergência médica pré-hospitalar.

O Serviço Regional de Proteção Civil inaugurou a nova sede em 2013, um investimento de seis milhões de euros que dotou o SRPC de autonomia ao nível de eletricidade, água e telecomunicações. As instalações do SRPC representaram um investimento na ordem dos seis milhões de euros, tendo sido financiado a 85 por cento pelo Programa Intervir +.

Até 2013, o Serviço Regional de Proteção Civil funcionou na Quinta Magnólia, no Funchal.