madeira news

Feb 12, 2021 - 2 minute read

Proibidos passeios e exercício físico após recolher obrigatório

Miguel Albuquerque justifica medida como prevenção contra festas e convívios de Carnaval. “A partir do recolher obrigatório, às 18 horas, vai toda a gente para casa." RESTRIÇÕ[email protected] A tolerância passará a ser ainda mais reduzida. O presidente do Governo Regional anunciou ontem que o exercício físico em locais públicos e os denominados passeios higiénicos não serão mais permitidos após a hora de recolher obrigatório. Isto pelo menos durante a próxima semana, para evitar festas e convívios de Carnaval.Miguel Albuquerque falava à margem de uma visita aos trabalhos em curso na Estrada Regional 223, que liga o Estreito da Calheta ao Jardim do Mar, iniciados em outubro de 2020.“Há uma situação que quero deixar esclarecida”, começou por dizer o chefe do Executivo regional, quando questionado sobre as medidas para a semana do Carnaval, que seriam mais tarde oficializadas em reunião do Conselho do Governo [ver página 10]. “A resolução vai ser alterada no sentido do exercício físico e os passeios não serem permitidos após o recolher obrigatório.”“A partir do recolher obrigatório, às 18 horas, vai toda a gente para casa”, sublinhou Miguel Albuquerque, ressalvando, no entanto, que se manterão outras exceções, como as situações de emergências, idas à farmácia ou trabalho. Durante a visita aos trabalhos, o presidente do Governo Regional acusou ainda o Governo da República de tratar a Madeira como uma “colónia de segunda categoria”, ainda “pior” do que as antigas colónias portuguesas, na questão do pagamento das prestações do empréstimo do programa do ajustamento da Região.“Somos tratados como uma colónia de segunda, porque acho que as antigas colónias [portuguesas] são mais bem tratadas que os madeirenses e porto-santenses”, atirou Miguel Albuquerque, depois de questionado sobre as críticas feitas na Assembleia Legislativa da Madeira, pelos deputados do PSD ao governo de António Costa.“Lamento que não haja uma entidade nacional que olhe para esta situação”, concluiu. A obra visitada pelo governante insular representa um investimento de cerca de 22,5 milhões de euros, efetuado ao abrigo da Lei de Meios, e tem conclusão prevista para abril do próximo ano.FOTO JM