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Apr 17, 2021 - 2 minute read

Porto Santo vai manter majoração de apoios

Os apoios às empresas do Porto Santo vão continuar a ser majorados. A garantia foi dada, ontem, pelo secretário da Economia, que se deslocou à Ilha Dourada. Rui Barreto assumiu a promessa, perante 28 empresários que participaram na sétima cerimónia pública de assinatura dos termos de aceitação da decisão de financiamento dos contratos relativos ao sexto aviso do ‘SI Funcionamento 2020’, uma cerimónia que decorreu no centro Cultural e de Congressos do Porto Santo.

A majoração, disse o secretário, estende-se às linhas de apoio à tesouraria, aos dos sistemas de incentivos e integram a estratégia de prestar “uma ajuda suplementar” para fazer face à dupla insularidade.

“Temos tido o cuidado de, numa ilha como o Porto Santo, majorar em mais dez pontos percentuais, fazendo uma discriminação positiva às candidaturas, para que os empresários do Porto Santo tenham uma ajuda suplementar, que é justa, devido à ultraperiferia”, sublinhou o governante.

O secretário regional deu ainda conta de um total de 126 empresas do Porto Santo, no valor de 3,2 milhões de euros e de 117 operações de financiamento no montante de 1,5 milhões no âmbito das linhas de apoio à tesouraria e manutenção dos postos de trabalho (Investe RAM e Apoiar-Madeira).

Já no âmbito do IV aviso do ‘SI Funcionamento´ foram rececionadas, segundo Barreto, 60 candidaturas, 28 das quais já encontram aprovadas para pagamento, totalizando meio milhão de euros de despesa pública.

“O Governo tem feito um esforço enormíssimo do orçamento regional para empregar todos os meios a favor da economia e tem-no feito a expensas próprias. O financiamento que obtivemos, no ano passado, de 458 milhões, tem sido, não só para apoiar a economia, mas também apoiar socialmente os sobrecustos que a pandemia acarreta para a área da saúde”, recordou.

Sobre o aligeirar das restrições às atividades económicas, o tutelar da pasta da economia explicou que o Executivo madeirense “não quer fazer aberturas e depois recuos”, lembrado que esta semana voltaram às escolas mais 10.600 pessoas, entre alunos e comunidade educativa.

Segundo o secretário regional, a avaliação das medidas deverá ser feitas nos 14 dias subsequentes. “Aí estaremos em condições de alargar o recolher obrigatório e com isso alargar também algumas atividades económicas”, concluiu.

 

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