Em abril de 2019 foi lançado o concurso para a empreitada de reabilitação do porto do Porto Santo. A obra foi adjudicada, em julho de 2020, mas a empresa Tecnovia contestou a decisão do júri e meteu uma providência cautelar impedindo assim o início da empreitada.

Entretanto, a Tecnovia ganhou a ação numa 1ª instância e a Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM) recorreu da decisão.

De acordo com a própria APRAM, a ação continua a decorrer em Tribunal.

Ainda segundo a APRAM, o porto do Porto Santo “não está em plenas condições, devido à normal degradação de uma infraestrutura daquela natureza”, um facto que aquela entidade pretende reverter com a intervenção prevista.

Recorde-se que esta empreitada foi adjudicada por 889 mil euros e engloba uma série e intervenções, entre as quais, e destacando-se as mais importantes, demolições, reabilitação do canal técnico no molhe principal, reabilitação da rede de abastecimento de águas, reforço do manto de proteção do molhe, bem como reconstrução das escadas existentes no molhe, assim como a reabilitação da rampa Ro-Ro.

Impasse é prejudicial

Na opinião do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo este impasse, que já dura há quase um ano, está a prejudicar e a interferir com o normal funcionamento do porto do Porto Santo.

Revelando ter conhecimento que estará para breve a resolução do problema e a consequente realização das tão aguardadas obras, Idalino Vasconcelos reconheceu o JM que o porto da “Ilha Dourada” já está realmente a precisar de obras de reabilitação, sobretudo nas zonas em que há maior desgaste devido à ondulação marítima.

“O porto é uma entrada principal do Porto Santo”, lembrou o autarca, frisando que a não realização de obras que melhorem o seu funcionamento prejudica, naturalmente, a população em geral.