Se Pedro Calado e outros candidatos, como Cristina Pedra ou João Rodrigues, tivessem optado pelo comodismo, permanecendo nas funções que exercem atualmente, teriam seguramente mais vantagens profissionais e mediáticas. Sem correrem quaisquer riscos, estariam muito mais confortáveis nos próximos meses de autêntica ‘batalha eleitoral’. No caso de Pedro Calado, esta extrapolação é ainda mais evidente. Permanecendo na vice-presidência do Governo Regional, onde o seu trabalho é amplamente reconhecido e elogiado, Calado chamaria a si grande parte das grandes decisões que vão moldar a Madeira nos próximos anos. Caso flagrante é a gestão do Programa de Recuperação e Resiliência, com muitos milhões disponíveis e para muitos setores da sociedade madeirense.
Então, o que é que o faz correr por uma autarquia onde até já esteve em funções destacadas? “Deixar a nossa zona de conforto e dedicarmo-nos, em exclusivo, ao projeto da Cidade do Funchal é o nosso único desafio”, responde Pedro Calado. O cabeça-de-lista da candidatura ‘Funchal Sempre à Frente’ acredita ter constituído “um núcleo duro forte, dinâmico e altamente motivado”. Calado tem a certeza que se trata de “profissionais que acreditam no projeto, na sua liderança e na capacidade de poder contribuir com melhores soluções para a melhoria do Funchal e da qualidade de vida dos seus munícipes.” Pedro Calado dispensa apresentações, fruto sobretudo das funções que, desde 20 de outubro de 2017, foi chamado a desempenhar: vice-presidente do Governo Regional da Madeira. Entre 2012 e 2013 foi também vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal. Antes, de 2005 a 2012, foi vereador com o pelouro das finanças, onde acumulou a presidência e a vice-presidência de várias empresas municipais e organismos ligados ao desporto da Região. Licenciado em Estatística e Gestão de Informação (Universidade Nova de Lisboa), fez pós-graduação em Gestão (Nova School of Business & Economics) e bacharelato em Gestão de Empresas (Instituto Superior de Gestão Santarém).